quarta-feira, abril 12, 2006

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Desde o ultimo post, estamos preparando alguns textos sobre os 5 pontos do calvinismo e para minha surpresa e espero também, a de vocês, temos mais informações do que imaginávamos – mais um exemplo que sempre há o que se aprender. A intenção era escrever logo sobre a Depravação Total, mas ao ler alguns artigos e livros, percebi que no decorrer da historia da igreja temos constantes divergências de posicionamento naquilo que diz respeito à localização, ou o papel do homem na criação, relação com Deus e principalmente sobre a salvação – ou seria o papel de Deus na história? – típica diferença de enfoque – Deus X Homem, ao meu ver.
Bem, vamos tratar isso com paciência. A seguir, passarei algumas informações que consegui estudando nesses dias e algumas dicas de leitura:

QUEM É REFORMADO?

Inicialmente o termo “reformado” era usado para calvinistas, luteranos e zwinglianos. Após as controvérsias, os luteranos já não faziam mais parte do grupo e por fim, os zwinglianos também não, deixando o termo diretamente ligado aos calvinistas.

Característica importante da visão calvinista é o cuidado pela Escritura Sagrada. Tê-la como Palavra de Deus, inspirada e infalível e única regra de fé e pratica.

PELAGIANISMO

Pelagianismo é uma heresia antiga que “sustenta basicamente que todo homem nasce moralmente neutro, e que é capaz, por si mesmo, sem qualquer influencia externa, converter-se a Deus e obedecer à sua vontade, quando assim o deseje.” –

Debate surgido no século V entre Pelágio e Agostinho sobre a concepção e extensão do pecado original. Se ele havia atingido somente a Adão ou a todo gênero humano.
Agostinho defendia que o pecado original de Adão foi herdado por toda a humanidade – universal – e que escravizou a humanidade ao pecado.
Já Pelágio acreditava que a queda de Adão afetara somente a ele e em outro momento, que a graça de Deus era desnecessária para a salvação, embora facilitasse a obediência.

Agostinho teve êxito em sua luta contra Pelágio mas durante a história o pelagianismo sempre acaba surgindo disfarçadamente na vida da igreja Cristã. Lutero, por exemplo, lutou contra esse tipo de idéias ao escrever “A escravidão da Vontade” – resposta a Erasmo, defensor dos pensamentos de Pelágio.
Finalmente chegamos ao séc. XVIII e ao Arminianismo, que será o “start” para que os reformadores criem os 5 pontos calvinistas.

Leia:
“PNEUMATOLOGIA REFORMADA, DE VERDADE!
DEFINIÇÕES E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS”


Esse pequeno estudo do Rev. Augustus Nicodemus é muito interessante e já se aprofunda sobre outras vertentes, como o papel do Espírito Santo na vida humana, graça comum, graça especial, pluralismo, pragmatismo e neopentecostalismo.

Um comentário:

Anônimo disse...

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