segunda-feira, julho 30, 2007

Salmo 17 - Busquemos uma vida de santidade

Salmo 17


1 ¶ Ouve, SENHOR, a causa justa, atende ao meu clamor, dá ouvidos à minha oração, que procede de lábios não fraudulentos.

2 Baixe de tua presença o julgamento a meu respeito; os teus olhos vêem com eqüidade.

3 Sondas-me o coração, de noite me visitas, provas-me no fogo e iniqüidade nenhuma encontras em mim; a minha boca não transgride.

4 Quanto às ações dos homens, pela palavra dos teus lábios, eu me tenho guardado dos caminhos do violento.

5 Os meus passos se afizeram às tuas veredas, os meus pés não resvalaram.

6 Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras.

7 Mostra as maravilhas da tua bondade, ó Salvador dos que à tua destra buscam refúgio dos que se levantam contra eles.

8 ¶ Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas,

9 dos perversos que me oprimem, inimigos que me assediam de morte.

10 Insensíveis, cerram o coração, falam com lábios insolentes;

11 andam agora cercando os nossos passos e fixam em nós os olhos para nos deitar por terra.

12 Parecem-se com o leão, ávido por sua presa, ou o leãozinho, que espreita de emboscada.

13 Levanta-te, SENHOR, defronta-os, arrasa-os; livra do ímpio a minha alma com a tua espada,

14 com a tua mão, SENHOR, dos homens mundanos, cujo quinhão é desta vida e cujo ventre tu enches dos teus tesouros; os quais se fartam de filhos e o que lhes sobra deixam aos seus pequeninos.

15 Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança.

Amados, mais uma vez devo confessar minha perplexidade com as palavras do Salmista, cada vez que leio a convicção com a qual fala de si mesmo (lábios não fraudulentos; sem iniqüidade), vejo o quanto careço da misericórdia de Deus, pois ao contrário do Salmista, tenho convicção de ainda ser iníquo, de ter os lábios impuros, cheios de fraude.

Graças a Deus por Cristo Jesus, de quem provem a minha Salvação. Se não fora o SENHOR certamente seria o homem mais desesperançado da face da terra.

Voltando ao texto, quero me deter em uma questão em particular, ou seja, a opressão silenciosa que enfrentamos dia após dia. Ao contrário do Salmista que tem por certo quem são seus inimigos, nós somos oprimidos por inimigos sutis, que nos cercam por todos os lados, são colegas de trabalho com os quais nos contaminamos, é a TV que nos bombardeia com conceitos mundanos, contrários aos ensinamentos do SENHOR; são nossos relacionamentos que de uma forma ou de outra nos impedem de levar uma vida santa, uma vida de dedicação à obra, uma vida de leitura da PALAVRA, uma vida de devoção a Deus.

Que Deus nos permita identificar os inimigos que nos tem impedido de ter uma vida de comunhão real, verdadeira, intima com Ele. E que nós clamemos a Deus diariamente pelo seu socorro e busquemos incessantemente sua justiça e sua semelhança para desta forma contemplar a face do PAI.

“Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras. Mostra as maravilhas da tua bondade, ó Salvador dos que à tua destra buscam refúgio dos que se levantam contra eles. Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas, dos perversos que me oprimem, inimigos que me assediam de morte”. Salmo 17.6-9

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